Eu tive câncer de mama e estou curada!

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Com a modernização dos tratamentos e o diagnóstico precoce, é possível manter a doença sob controle e também alcançar a cura

O câncer de mama tem cura! Segundo o A.C. Camargo Cancer Center, centro de referência nacional em oncologia, quando o tumor não ultrapassa 1 centímetro e é descoberto no estágio inicial, as chances de cura chegam a 95%. Tratamentos mais modernos, como imunoterapia e terapias-alvo, além da atenção primária à saúde e foco na prevenção trazem esperança para mulheres em todo o mundo.

Nos últimos anos, muitos hospitais e clínicas oncológicas adotaram o ritual do Sino da Cura. Todo paciente que termina o tratamento, sejam as sessões de quimioterapia ou radioterapia, toca o sino. O gesto simboliza o fechamento de um ciclo, a superação e a vitória sobre aquela etapa do tratamento.

“Eu levei meu próprio sino”

A fisioterapeuta Débora Faria, de 36 anos, teve um câncer de mama diagnosticado há 4 anos. A suspeita surgiu quando ela sentiu um caroço ao tocar a mama durante o banho. Sem histórico familiar da doença, muito jovem e saudável, Débora não acreditou quando os exames confirmaram que ela tinha um tumor maligno. Em pouco tempo, ela passou por cirurgia e começou as sessões de quimioterapia.

No dia 18 de outubro de 2019, Débora realizou a última sessão de quimioterapia e comemorou a vitória em um dos dias mais felizes da sua vida. Família, amigos e a equipe da clínica estavam ao seu lado para festejar e agradecer.

Na época, a cerimônia do sino ainda não era realizada na Oncomed- BH, onde Débora finalizou o seu tratamento. “Eu levei o meu próprio sino. Combinei com a equipe, que disponibilizou um espaço em outro andar da clínica onde eu recebi a minha família e alguns amigos. Foi um momento emocionante e muito feliz e a sensação era de que eu tinha vencido uma guerra. As palavras que descrevem o que eu senti são transformação, gratidão e alegria”, conta ela.

Hoje, curada, Débora retomou as atividades profissionais, é especialista em reabilitação de pacientes oncológicos. Em seu consultório, atende mulheres que tiveram câncer de mama, assim como ela. Paralelamente, ela desenvolve o projeto “Nasce uma Borboleta”, um espaço no Instagram onde ela conta a sua história e divide suas experiências, com o objetivo de auxiliar mulheres que estão enfrentando o mesmo diagnóstico.

Tocar o sino significa a vitória, a conclusão de uma das partes mais difíceis do tratamento oncológico e a celebração de mais um passo no caminho da cura. No momento em que o paciente cumpre o ritual de bater o sino, ele fala sobre as dificuldades vividas e superadas, agradece aos que o auxiliaram no processo e comemora a sua conquista. Tudo isso tem um significado enorme para ele e sua família, além de motivar outras pessoas que ainda estão no meio do tratamento.

 

Fonte: A.C. Camargo Cancer Center

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