Dia de Doar 2021: Mamamiga arrecada recursos para viabilizar qualificação pro-fissional de mulheres em cuidado paliativo de câncer de mama
As doações serão investidas em curso de design de unhas para dez assistidas
O Dia de Doar, celebrado em 30 de novembro, é um movimento para promover a generosidade. É uma mobilização que promove um país mais solidário, por meio da conexão de pessoas com causas. E faz isso celebrando o prazer que é doar, e o hábito de doar o tempo todo.
Em 2021, o Movimento Mamamiga participa do Dia de Doar arrecadando doações para viabilizar a capacitação profissional de 10 mulheres que se encontram em tratamento paliativo de câncer de mama, em decorrência de metástase. Elas terão a oportunidade de realizar um curso de design de unhas “São manicures que tentam ter uma fonte de renda neste momento. Muitas delas sustentam a casa e, por isso, acabam deixando o tratamento para conter gastos”, explica Cláudia Magalhães, Diretora Administrativa do Movimento Mamamiga pela Vida. Ela acrescenta que as assistidas ganharão certificado do curso para encontrarem melhores posições no mercado de trabalho.
Para colaborar, basta a pessoa realizar PIX para seguinte endereço de e-mail: modelodidatico@gmail.com. Para se tornar um doador do Movimento Mamamiga pela Vida o ano inteiro, acesse: mamamiga.com.br/seja-um-doador/.
Érika Pereira dos Santos, 28 anos, uma das assistidas da Mamamiga, está otimista com as perspectivas e já se diz “mais do que pronta” para fazer o curso. “Estou ansiosa para conseguir logo meu certificado. Assim vou aumentar minha renda, ficar cheia de clientes novos para poder viver mais tranquila”, diz a jovem animada que já fez planos para a renda que deve aumentar: “Além de pagar todas as despesas que tenho, quero que sobre um pouco para passear”. Érika faz o convite: “Quem puder doar, vai me fazer muito feliz”.
Mônica Reis, presidente da ASPRECAM, tem boas expectativas sobre a iniciativa. “Estamos investindo na inserção de trabalho das mulheres que tiveram sequelas devido ao Câncer de Mama. Isso oferecerá mais dignidade e qualidade de vida para elas que precisam de renda e, também, fazem do trabalho uma forma de existir, de cuidar de si e de seus familiares.”, reforça.
Núria Silva, de 46 anos, já está lutando neste tratamento desde 2018 e conta as dificuldades de enfrentar a fase. “Moro em Esmeraldas (cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte), e trato em BH, fica bem dispendioso porque em dias que tenho que ir ao hospital, tudo fica mais caro. Tem transporte, alimentação, os medicamentos também. Conta ela que diz que ainda não se cansou e que está pronta para passar por mais esse obstáculo. “Se eu conseguir mais um dinheirinho, vai ficar tudo mais confortável e o curso pode ser esse ganho de qualidade de vida. Agradeço muito a todos que doarem”, finaliza.
Quem colabora, conta que também sai ganhando. Bia Lucca, cantora, fez uma live no ano passado para arrecadar dinheiro e doar ao projeto. “Foi uma sensação indescritível. Fiquei muito feliz quando realizei o show virtual em prol do crescimento de um projeto tão importante quanto esse. É ajudando os outros que também ajudamos a nós mesmos, isso é ser humano”, diz a artista emocionada.
Outros agradecidos por poderem doar são os funcionários do laboratório Hilab. “Esse já é o terceiro ano consecutivo que participamos das campanhas de conscientização sobre a saúde da mulher. Através da doação e incentivos sabemos que estamos ajudando muitas a terem mais acesso à saúde e informação de qualidade”, afirma José Restrepo, diretor de Marketing da Hilab.
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