Uma Rede de Apoio forte e sustentável, faz toda a diferença na jornada de tratamento da paciente oncológica.

Depoimento Luciana

Luciana

48 anos

Acompanhei minha avó, mãe e minha irmã no tratamento oncológico e hoje, eu sou a paciente.

Em vários momentos de longa espera pelos corredores de hospitais me questionei o número de mulheres que tem o diagnóstico tardio devido a fila imensa para a realização de um exame e/ou consulta e como isso prejudica a eficácia do tratamento, mas que diante de tantas adversidades é preciso perseverar, lutar e acreditar todos os dias.

O câncer não é mais uma sentença de morte! É possível a cura!

Todos nós temos dores, mas que essas dores nunca nos tenham…A lição que o câncer me ensinou.

Sthefani

35 anos

No quarto mês de amamentação, senti um nódulo na minha mama. 

E agora?

Meu nome é Sthefani Sabina, tenho 36 anos, casada com Thiago 37 anos, tenho duas filhas, Esther 9 anos e Esthela 2 anos. Atualmente trabalho de telemarketing na funerária grupo zelo.

Fui diagnosticada com carcinoma invasivo grau 2 em novembro de 2021, comecei o tratamento em fevereiro de 2022 no hospital Felício Rocho, onde fui bem acolhida pelos médicos e técnicos e conheci amigas maravilhosas como a Rose, Selma e Heloisa que também foram diagnosticada com o câncer de mamã.

Antes de começar o tratamento, me apresentaram o projeto MAMAMIGA, onde também fui muito bem acolhida pela Claudia e equipe que me ajudaram, me acompanharam e me acompanham até hoje nesse processo.

Durante todo o meu tratamento eu pude aprender e ensinar, pude sorrir e chorar, pude amar e fui muito muito amada, amada pelos meus familiares em especial meu esposo, filhas, mãe, irmã, tia, sogra, padrasto, prima, concunhada, amigos, entre outros, amada pelos irmãos da igreja onde sou pastora auxiliar junto com meu esposo, tenho o costume de dizer que definitivamente o AMOR cura, porque foi nos momentos de mais debilidades da minha vida que eu pude entender o significado do verdadeiro amor ao próximo, foram noites intermináveis onde eu chorava, e bem no auge da minha dor muitas vezes nada me consolava, mas graças a Deus e a orações dos irmãos e todo o cuidado de Deus, da minha família e amigos eu SOBREVIVI, Deus me escondeu bem debaixo de suas asas, onde nenhuma peste me matou e nenhuma flecha me atingiu (Louvor Sobrevivi da Sarah Faria)…

Acredito que todo acontecimento em nossas vidas há um propósito, mas para alcançarmos êxito no propósito final é necessário passar pelo processo, processo que doeu, muitas vezes ainda dói, mas que trouxe um crescimento, amadurecimento, fé, confiança em Deus, em minha família e ate em mim mesma, e o mais importante é que o poder de Deus nas minhas fraquezas se aperfeiçoou… GRATIDÃO!

Depoimento Sthefani
Depoimento Edson

Edson

57 anos

O voluntariado é minha missão de vida.

Conhecer a jornada de uma mulher com câncer de mama fez de mim um Ser Humana melhor.

Cláudia

61 anos

O câncer de mama entrou na minha casa em 1997, quando minha mãe teve a Doença de Paget.

Sou Cláudia Magalhães, Voluntária da ASPRECAM.

Tenho 61 anos e há 6 anos, acompanho mulheres em tratamento de Câncer de Mama, que são Assistidas pelo Programa DedicAção do Movimento Mamamiga pela Vida.

O Câncer de Mama começou a fazer parte da minha vida, quando tinha 38 anos e minha mãe foi diagnosticada com a chamada Síndrome de Paget. É um tipo de câncer que se manifesta por meio de uma ferida no mamilo que não cicatriza.

Nessa época, ela ia ao ginecologista, que não identificou aquela ferida como um sintoma de Câncer e receitou apenas uma pomada cicatrizante para tratar o local. Depois de vários meses usando a pomada e sem resultado, ela foi numa consulta com especialista Mastoligista, que logo que examinou a mama, pediu os exames indicados e o diagnóstico foi confirmado.

Infelizmente poderia ter sido um diagnóstico precoce mas, em função do tempo, os linfonodos da axila já estavam contaminados e além de tirar o mamilo, o especialista teve que esvaziar a axila e receitar a radioterapia com um número maior de sessões, o que acarretou em feridas profundas e na redução da mobilidade do braço também.

A falta de informação de grande parte da população sobre todos os sinais e sintomas do Câncer de Mama, que vão além dos nódulos, pode gerar demora na identificação do problema por parte da população e do médico da UBS, que não é um especialista em mama, gerando diagnósticos tardios evitáveis. Isso aumenta o índice de mortalidade e a morbidade de mulheres, jovens ou não, trazendo um prejuízo social e emocional enorme para a nossa população.

A educação para o diagnóstico precoce do Câncer de Mama é o melhor remédio. Procure se informar. Converse com seu médico e não deixe de fazer o autoexame mensal, o exame clínico anual e a mamografia também.

Câncer de Mama tem cura. O remédio está nas suas mãos.

Depoimento Claudia
Depoimento Marinalva

Marinalva

47 anos

Depois de ouvir uma palestra no meu local de trabalho, descobri no toque da minha mama, um nódulo. 

Aquele nódulo era câncer de mama.

Eu sou Marinalva Martins, mãe de quatro filhos que são o meu suporte. Tenho 47 anos e hoje exerço a profissão de babá.

Descobri o câncer de mama no início de 2017, algo que me abalou muito, tirou meu chão!! Senti a vida muito cruel e cheia de surpresas desagradáveis.

O caminho da cura é espinhoso e longo mas a fé nos fortalece a cada dia.

Aprendi nesses anos de luta a ser resiliente, a valorizar cada dia que Deus me concede pra estar presente na vida dos que amo e a ser útil aos meus semelhantes. Nunca permiti ser consumida pelas minhas dores.

Sou paciente oncológica em redenção e creio em Deus que estou curada!

Sendo paciente oncológica descobri que o mais extraordinário disso tudo é descobrir anjos de Deus em pessoas comuns, pessoas estas que se doam e se solidarizam com a nossa dor em momentos tão frágeis, que nos faltam o chão.

Sou grata a cada ser de luz, que doa o seu tempo para amenizar a dor do seu semelhante.

Renata

48 anos

O câncer entrou na minha vida em 2018, depois de sofrer muito com a violência doméstica.

Depoimento Renata
Uma Rede de Apoio forte e sustentável, faz toda a diferença na jornada de tratamento da paciente oncológica.